Ganância

Hoje em dia, o homem quer muito alcançar seus objetivos, como por exemplo enriquecer, mas infelizmente tenta conseguir isso "pisando" nos outros.
Fatos injustificáveis como matar, roubar e enganar para o beneficio próprio estão cada vez mais frequentes na sociedade.
E tudo isso está ligado a ganância, o homem não se contenta com o que tem, e muitas vezes tenta ganhar mais, por formas sujas.
Imagine isto crescendo se tornado mais comum, o ponto em que a sociedade chegará.
E quem poderá resolver? A propria sociedade, os indivíduos que permanecem nela, devem refletir.
Um exemplo é a politica. A única coisa que se ouve a respeito é de roubos, escândalos e mais roubos e mais escândalos. A verdadeira função dos nossos políticos se transformou em roubar.
Outro problema também está na policia, policiais ajudado traficantes, aceitando propina, traficantes infiltrando seus "capangas" na policia.
A única razão para isto acontecer é a ganância por enriquecer de um modo mais rápido.
Nunca pense em fazer qualquer tipo de desonestidade, pois um dia vão descobrir e quem vai preso é você.


Medo Noturno

Em uma noite chuvosa, estava eu votando para casa, eram dez horas da noite. Eu morava em um condominio residencial onde haviam várias casa em construção. Passando por elas, comcei a ouvir ruídos saindo de uma casa no fim do condominio. Quanto eu maios me aproximava mais alto o ruído ficava e mais medo ele dava. Como a minha casa ficava mais para trás, tive que passar, apesar deste ruído estar me dando medo eu passei, entrei na minha casa e dentei na cama.
O ruído não parou, mesmo deitado, eu ouvia o ruído, e parecia que conforme o tempo ele ficava mais alto. Já estava próximo das quatro horas da manhã, e eu sem dormir por causa do ruído, sabendo que teria que durmir, veio uma ideia na minha cabeça: "Vou até lá ver o que está fazendo o ruído", então peguei um casaco, coloquei um sapato e peguei uma lanterna.
Chegando lá, minhas pernas treminham, medo almentava cada vez mais, e então comecei a seguir o ruido, tive que subir até a paerde de cima da casa (era um sobrado), la havia um quarto muito escuro, então iluminei com uma lanterna, deparei com um rádio ligado em uma freuquencia sem "radios" isto estava emitindo os ruidos, então pensei: "Tudo isso por causa de um rádio".


Análise da crônica "A lágrima que não havia"

Após analizar a crônica "A lagrima que não havia" pode-se concluir que esta crônica tratou de um assunto cotidiano, mostrou que algumas pessoas perseguem a fama e a glória, no entanto outras pessoas recussam isso. Possui quase todos os elementos básicos de uma narrativa, não possui apenas o tempo em que ocorreram os fatos. Também podemos concluir que a opção do ponto de vista do autor é a 3ª pessoa: "...ele enxugou...", "Ela não resistira...". O titulo e o desfeixo são interessantes porque contam histórias reais, e tem uma moral. Possui uma visão pessoal do autor a respeito da crônica (do que é enforcado nela). Existem observações do autor, são elas: "A lagrima não estava aonde Sarkizy gostaria que estivesse" e "Foi uma heronia, mas não do tipo exploravel", à outras observações, como: "E eu nem lembro o seu nome", entre outras.


O Contador de Histórias - Trailer


O Contador de Histórias

Sinopse:

Aos 6 anos, o menino cheio de imaginação é deixado pela mãe em uma entidade assistencial recém criada pelo governo. Ela acredita estar, assim, garantindo um futuro melhor para seu filho. A realidade na instituição é diferente do que se promovia pela propaganda na TV; e Roberto, aos poucos, perde a esperança. Aos treze anos, após incontáveis fugas, ele é classificado como ‘irrecuperável’, nas palavras da diretora da entidade.

Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, tenta se aproximar dele. O garoto em princípio reluta, mas, depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit.


Olimpíada de Língua Portuguesa

Objetivo (7º Ano/ 8º Ano): "Fazer com que os jovens conheçam a história do lugar onde vivem por meio do olhar de antigos moradores - pessoas comuns que construíram e constroem a história - valorizem as experiências dos mais velhos, descobrindo-as como parte da sua identidade."

Objetivo (9º Ano): "Aprender a escrever crônicas sobre as pessoas, os costumes, a vida do lugar onde moramos."

Participar da Olimpíada de Língua Portuguesa é muito prazeroso. Movimenta a nossa rotina escolar e familiar, pois quando tratamos de "Memórias", "crônicas" e "poemas", obrigatoriamente nossa mente busca por pessoas, lugares e ocasiões, proporcionando-nos diálogos incríveis, que podem nos levar do riso ao choro e vice-versa.

por: Professora Zorilda


O que é crônica?

Uma crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.

Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.


A Última Crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.



Fernando Sabino